quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Minha Rainha - Encontro (ver postagem anterior)

Encontro


Minha Rainha determinou que eu a pegasse as 23:00 horas em casa.

Minha expectativa durou o dia inteiro, logo no inicio da noite minha ansiedade já estava nas alturas. Como uns amigos haviam me convidado para um chopp, sai de casa por volta das 21:00 a reunião era em um shopping. Chegando lá não encontrei niguem. Fui para uma livraria esperar o tempo passar.

Nestas situações de “primeiro encontro” minha regra é não ter expectativa nenhuma mas esta aberto a todas as possibilidades. Desta forma não acontecem frustrações nem cobranças. Mas como não ter expectativa neste caso. Ia me encontrar com uma Domme linda, com quem a conversa vinha fluindo maravilhosamente pelo MSN e com quem as fantasias e desejos pareciam combinar quase que exatamente.

Passei cerca de meia hora folheando livros tentando não olhar para o relógio a cada 30 segundos. Durante todo este tempo a calcinha sexy que tinha comprado por ordem dela estava em meu bolso.


Quando os auto-falantes anunciaram que a loja estava preste a fechar (22:00 h). Providenciei a surpresa que tinha imaginado para Minha Rainha. Tratei de vestir a calcinha.

Fui para um sanitário com muito medo, este era um momento crítico, em hipótese nenhuma niguem poderia ver ou desconfiar de minha arte, sobre pena d’eu ter um enfarto. Para minha tranquilidade as divisórias dos sanitários iam ate o piso, não tinha o risco de alguém ver a nada discreta rendinha vermelha quando eu pasasse ela pelo meu pé. Tirei a roupa e ajeitei a minha nova peça intima. Na parte de trás eram apenas duas tirinhas formando um T. Mas o problema maior era na frente, muito pequena, imaginei que nunca iria caber meu pau e saco ali dentro. Bem, vesti. Para minha surpresa ajustou direitinho. O “fio-dental” encaixou inteiro em meu rego, coloquei o pau para baixo e vesti ela inteira. Na frente fez um monte esquisito, um volume grande envolto por rendinhas em forma de coração, tudo vermelho. Era bastante desconfortável, ainda mais para mim, acostumado com minhas folgadas cuecas samba-canção. Mas a verdade é que consegui vestir numa boa. Achei que o ideial para agradar a Minha Rainha, seria não usar cueca, mas num rompante de timidez recuei e vesti minha samba-canção por cima, respirei fundo, dei descarga para disfarçar e sai.


Por que algumas coisas supostamente muito simples conseguem ser tão complicadas? Andar pelo shopping foi uma tortura. Nem tanto pelo desconforto. É desconfortável a tirinha roçando completamente por dentro do rego, como é desconfortável o pau todo encolhido amassado junto com o saco. Mas o pior de tudo é achar que todo mundo esta sabendo e olhando para mim. Me esforcei para andar naturalmente e sem pressa até o carro.


Entre o shopping e a casa de Minha Rainha eram cerca de 20 km, que eu teria que dirigir muito devagar para não chegar cedo demais. Aliviar no acelerador já requeria um certo auto-controle, controlar a ansiedade eu já nem tentava. Nem por um segundo pude esquecer o que estava vestindo, até por que tinha um detalhe no ponto de encontro entre as tirinhas atrás que ficava pinicando. Na verdade minha posição dirigindo apertava meu rego e cú, tudo pinicava um pouco. (como as mulheres conseguem usar renda no dia a dia?!). Pelo menos estava seguro no carro, niguem jamais poderia desconfiar de minha vestimenta.


- E se eu me envolvesse em um acidente? Se fosse socorrido pelo SAMU? O que a equipe médica iria pensar? E SE PUBLICASSEM O FATO NA IMPRENSA?

Caraca! que medo. Melhor dirigir com mais cuidado ainda.


Finalmente cheguei a rua de Minha Senhora, cheguei cedo demais, e tive que esperar. A rua era muito deserta, e apesar de ser em uma área valorizada da cidade eu sabia de histórico de assaltos na região. Se não bastasse a ansiedade agora vinha o medo. E se eu fosse roubado ali? E se tudo fosse uma armadilha? Se na verdade fosse uma gangue que me atraiu aqui apenas para me roubar? me chantagear? Parecer neurose, exagero, mas infelizmente para quem conhece alguém pela internet esta é uma preocupação válida. Manda o bom senso que o primeiro encontro seja sempre em um local publico e movimentado.

Não aguentei ficar esperando e liguei para ela antes do horário marcado. Ela reclamou que eu não estava sendo pontual como havia prometido, mas foi muito tranquilizador ouvir a voz dela.

Com as orientações localizei a casa e parei na porta. Mas mesmo assim fiquei com o motor ligado a primeira engatada e de olho nos retrovisores.


Vi pelas janelas uma sucessão de acender e apagar de luzes numa seguencia que indicava que alguém caminhava em direção a saída. Então Minha Rainha apareceu.


E eu fiquei deslumbrado. Ela tinha cabelos pretos longos (meu grande fetiche), um sorriso e um rostinho angelical, era como aquelas gatinhas lindas de 20 e poucos anos e corpos esculturas que se vê nos Shoppings sábado a tarde.


Todos os meus receios foram embora na hora. Me levantei e me apressei em abrir a porta do carro para ela. Sentei novamente ao volante e nos olhamos nos olhos. Ela tem olhos escuros muito intensos. O tipo de olhar que cativa aos que se quer bem e assusta aos indesejáveis. No olhar dela não percebi o menor receio por estar encontrando com um estranho, ou ansiedade pelo novo, muito pelo contrario ela parecia estar muito segura de si e se divertindo muito. ficamos nos olhando nos olhos. Falei:


- Minha Rainha. Que bom finalmente te ver. Quero te mostrar uma coisa. - Enfiei o dedo na lateral da bermuda, puxei a tirinha vermelha da calcinha e mostrei para ela. Pretendia fazer isso de forma que ela não percebesse que estava também de cueca, mas homem é sempre desengonçado, me enrolei todo.


Ela sorriu, parecia mesmo se divertir. Elogiou a iniciativa.


Dei a partida dividido entre o desejo de olhar para aquela linda mulher e a necessidade de de dirigir o carro.


Tínhamos combinado ir para um bar. Claro que havia um esperança de ocorrer muito mais. Fui dirigindo bem devagar, sempre olhando elas nos olhos. Não resisti, pedi a ela para colocar os pés no meu colo. Ela sorriu, se virou, se encostou na porta do carro e colocou suavemente os dois pés nas minhas coxas. Eram pés pequenos, dedos perfeitamente alinhados, unhas bem feitas e pintadas de vermelho. Usava uma sandalha bonita, mas que escondia um pouco o pé. Mas me deixava ver o anelzinho no pé direito, que me fazia perder o fôlego.


Eu acariciei por um tempo, depois puxei em direção ao meu rosto enquanto olhava para ela. Ela elevou o pé em sinal de aprovação. Encostei meu nariz e percorri todo que havia de pele não oculta pele sandália, cheirei profundamente. Exalava um perfume suave e delicioso.


Aqui cabe um parêntese: a maioria dos podos que conheço gostam de pés com chulé. Respeito eles, mas meus desejos são o oposto. Uma verdadeira Rainha merece ser cheirosa no corpo inteirinho. Adoro pés cheirosos, e mais uma vez Minha Rainha não me decepcionou.


Depois de cheirar longamente comecei a dar pequenos beijos. A esta altura, meu pau duríssimo esticava a calcinha e o fio dental cada vez mais pressionava meu rego e meu cú. Com tanto tesão estava muito difícil dirigir. Como surgiu um local deserto encostei o carro (outra atitude de risco, crianças não façam isso em casa). Ela tinha dito que queria muito ver minha calcinha. eu abri a braguilha (estava de bermuda) me levantei um pouco e me virei, abaixei um pouco a bermuda para mostrar um pouco de minha bunda. Achei que fosse ficar nisso. Mas ela queria mais. Mandou que eu abaixasse tudo. Fiquei com bermuda e cueca na altura do joelho. Como era perigoso ficar ali parado continuei a dirigir. O rosto dela agora alem de divertido demostrava encantamento e tesão. Os olhos dela me hipnotizavam. Ela colocou novamente os pés em minhas coxas. Senti o salto agulha pressionar minha pele, senti o solado em minha coxa. O solado era áspero e tinha areia. Por uma destas loucuras de sub, a areia era uma humilhação a mais que me dava prazer. Meu pau duro aprisionado na calcinha pequena, fazia um volume na frente, parecia uma bola de renda vermelha. Minha Rainha pisou o pau. Tesão extremo. Ela brincava, os dois pés me maltratando, e eu tentando dirigir. Ela colocou o salto por dentro da calcinha, foi direto no saco, as quinas espetavam a pele sensivel do saco, pela primeira vez aquela noite senti dor. Embora branda.

Olhei para ela com cara de pidão e fiz menção de tirar a sandália, ela concordou com um olhar (gostoso a forma como conseguíamos nos entender sem palavras), levei aquele lindo pezinho até minha boca e beijei. Não tinha como continuar, parei o carro novamente e me concentrei em beijar. Respirava fundo, enquanto percorria ele com meu nariz, queria sentir e memorizar o cheiro de cada partezinha. Tirei o outro sapato. Beijei dedo por dedo. passava demoradamente a lingua entre os dedos. depois colocava de um em um na boca e chupava.


Algumas rainhas já elogiaram meu jeito de beijar um pé. Acho que o segredo é que me concentro bastante em dois aspectos: sentir e curtir cada detalho (cheiro, textura, sabor) de cada milímetro do pé, e por que fico muito atento as reações dela, demoro muito no que me parece que da mais prazer a rainha. Pois bem, confiante em minhas habilidades, tentava ao máximo agradar e impressionar aquela Rainha fantástica, mas estava tão excitado e empolgado que tinha a sensação de que não estava fazendo um bom trabalho.


Não podia ficar muito tempo, voltei a dirigir, agora com a deliciosa sensação dos pés descalços de minha deusa me pisando as pernas e o pau. Como seria possível naquela situação parar em um barzinho? Aliais já tinha passado por dois sem parar.Cheio de suspense perguntei:


- Minha Rainha quer me ver desfilar de calcinha?


Ela não vacilou, disse que sim.


Feliz, toquei para um motel. Com os pés, ela terminou de baixar minha bermuda. Agora dirigia com a roupa aos meus pés. Em plena rua usando apenas uma camisa e uma calcinha vermelha. Fiquei com medo de embaraçar roupa e pedais e provocar um acidente e pensei em terminar de tirar tudo, mas caso tivesse que vestir rápido seria mais fácil se já estivesse com os pés enfiados na bermuda.


No caminho para o motel, passamos por uma rua movimentada, olhei para ela. Ela meio que adivinhou meus pensamentos e falou:


- Continue assim. Não tem problema se alguem ver.


Ficamos naquela sensação esquisita que acontece com qualquer tipo de casal no caminho para um. É um estado de “tesão suspenso” em que as pessoas so conseguem pensar no que vai acontecer e tentam falar de outros assuntos e agir com naturalidade.


Paramos num semáforo, e um carro parou ao lado, fiquei todo baratinado com medo de ser visto. Mistura total de receio,tesão e expectativa. Ela se divertia com meu constrangimento.


Pensei em escolher um bom motel, mas a urgência falou mais alto. entrei no mais próximo.


Entrei na garagem do motel e finalmente desliguei aquele “bendito” motor!


(Continua)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Minha Rainha - Parte 1 Preparação

Esta é um relato longo. Talvez muitos não consigam ler. Mas definitivamente eu não saberia escreve-lo com menos detalhes nem de forma mais sucinta. Por que cada detalhe foi importante para mim. Serão 3 partes, esta é a primira.

Preparação

O inicio pode ser determinante para o sucesso de qualquer empreendimento humano.
Antes de encontrar pessoalmente Minha Rainha tivemos toda uma fase de preparação, suspense e expectativa.

Tudo começou quando minha amiga “{loira}Sr.Apocalipse” me apresentou por MSN a “Rainha Electra”. Foi um daqueles encontros em que o papo flui naturalmente desde o primeiro momento e continua a fluir agradável dia após dia.

Quando eu vi as fotos e imagens dela não acreditei, ela é linda, tem pés deslumbrantes e pra terminar de me baratinar, lindos cabelos longos. Nunca disse a Ela, mas cabelos longos é meu maior fetiche-baunilha (se é que pode existir fetiche baunilha).

Depois de dias de MSN decidimos nos ver pessoalmente. :)

Perguntei se Ela tinha alguma determinação a ser cumprida antes do nosso encontro.
Minha Rainha determinou:
Compre uma calcinha fio dental, de oncinha para você.
Sim Senhora - respondi.
Ela acrescentou: - Mas diga a vendedora que é para você. Diga que sua mulher que mandou você comprar e usar. Se possível escolha a vendedora que seja mais debochada, quero ela rindo de você.
Isso tornou a tarefa absurdamente mais difícil, me deixou cheio de receios e vergonha antecipada, mas não podia pestanejar em obedece-la. Respondi de imediato: - Sim Senhora.

Aproveitei que estava no Rio de Janeiro, pois passar vergonha longe de casa
e sempre menos perigoso. Entrei numa loja Maisa. A loja tinha dois andares e sai percorrendo as seções em busca do setor de roupas femininas. Este simples ato de andar em uma loja já é totalmente diferente quando se tem “culpa no cartório”. O coração bate forte, a boca seca e já começa a sensação de que todos ao redor sabem o que eu vou fazer e me observam se divertindo.
Subi a escada rolante e dei de cara com araras cheias de langerie. Interessante que, pelo menos as que estavam na frente, eram todas muito ousadas e sexy. Pensei comigo “caraca! isso aqui não era uma loja careta?!”.
Andei ao redor observando e pensando para me tranqulizar: “relaxa cara, você vai so dar uma olhadinha, não vai comprar nada” era aquela velha sensação, o medo e desejo em luta para ver qual me comandaria. Terminei pensando que não seria afinal assim tão difícil. Mas para cumprir a tarefa tinha que falar com uma vendedora, não adiantaria simplesmente pegar uma e pagar no caixa. E não havia nenhuma vendedora. Terminei apenas passando pela seção olhando discretamente.

Quando já estava distante aconteceu uma coisa que vai fazer este relato parecer fictício, pelo menos se eu lesse diria. “legal. Estas coincidências só acontecem em contos eróticos” mas juro que é a mais absoluta verdade.

Uma mulher razoavelmente bonita, com mais de 40 anos, vestida toda de preto, com botas de salto agulha, short bem curtinho, meias cinta-liga (é assim que se chama) preta revestindo toda as pernas, uma blusa bem grudada no corpo e um casaquinho preto. Ela manipulava uma calcinha bem sexy. Ou seja, era a figura perfeita de uma Domme. Parecia alguém enviado pelos deuses do BDSM, tinha que falar com ela. Com o coração na boca fui em direção a ela. Mas ela saiu da seção sem pegar nada e foi ver uns cintos. Eu parei por um momento, ativei o gravador do celular e coloquei no bolso da camisa (eu tinha que depois mostrar a conversa para Minha Rainha)

Transcrevo o diálogo na integra:

Por favor, a Senhora poderia me ajudar numa coisa?
Ela me olhou meio assustada
O que?
Fico meio sem graça... é... é que eu tenho uma mulher meio maluca e ela encasquetou que quer me ver vestido numa calcinha fio dental. So uma perguntinha, que tamanho acha que caberia em mim daquela que a Senhora olhou.
Daquela em você? - Ela falou isso ao mesmo tempo em que se afastava um pouco para me ver melhor e me olhava dos pés a cabeça. Na verdade me mediu todo com os olhos e tinha uma feição ao mesmo tempo de quem se divertia e de tesão (achei eu).
Ai que vergonha... - Falei.
Acho que a M. Fica coladinha...
M?
É.
Ta. Obrigado. Só preciso agora ter coragem pra comprar.
Ha! Você pede para presente.
É. É verdade.
Achei que isso encerrava o papo fui andando em direção às calcinhas. Mas ela me acompanhou. Eu fazia questão de trata-la por “Senhora” para fazer mensão ao BDSM.
A Senhora deve estar me achando bem lunático. né?
Chegamos a seção e ela escolheu pegou uma.
Esta daqui para você seria G.
Ela pediu de oncinha. Oncinha? Oncinha não tem aqui.
Oncinha? Não tem. Tem ali aquela.
Aquela ai?
Aquela ali é bem fio dental. - ela apontou.
Eu pequei uma, olhei e dei um riso nervoso.
Enquanto eu estava para ter um enfarto ela conversava da maneira mais natural do mundo: - Esta dai é a P.
Que doideira. Este negócio vai entrar em mim?
Vai. é por que ela espicha, olha.
Ha, tá. A Senhora ia gostar de uma coisa destas? - esta pergunta abre um monte de possibilidades. Ela foi bem neutra, se fez de desentendida.
Oi!???
Nada, esqueça. Pergunta idiota. - Recuei.
Ela me mostrou outra calcinha: - Olha tem esta aqui. Ta vendo? Esta é fio dental. - Ela disse.
Ualll!
Não resistir e voltei a tentar colocar ela na brincadeira.
Se fosse a Senhora, iria gostar de qual?
Como?? - Ela continuou fugindo.
Se fosse você que fosse fazer uma brincadeira desta, qual escolheria?
Se ela quer te ver de fio dental, acho que deveria ser esta. - Acho que ai ela deixou claro que nosso encontro ficaria apenas ali na loja.
Esta aqui então?
Sim.
Achei mais uma vez que o papo tinha encerrado, mas ela continou a mostrar outras opções.
Esta aqui também é fio dental... mas ela que ver de oncinha?
Mas entre oncinha e fio dental, acho que ela iria preferir fio dental, né? Falei enquanto percorríamos as araras.
Aqui todas são fio dental - ela me mostrou uma vermelha - vermelho também é bem chamativo.
Hu hum...
Pra voce esta aqui seria G. Tá? e tem estas tirinhas aqui que você ajusta.
Ha tá. - pequei a calcinha e dei uma olhada, era uma com rendinhas de coração. apenas uma tirinha atras. Mas sacana impossível. Analisei e me admirei:
Rapaz... Esta aqui é safada! (me referia a calcinha)
Ao invés da rosa a vermelhinha.
É? Então ta certo - Falei rindo nervosamente.
Você decide ai - Isso parecia encerrar o papo.
Você me recomendaria esta aqui?
Eu sim! - Ela falou com convicção e com uma cara de pevertida maravilhosa.
Pela cara que a Senhora fez ai... acho que ela vai gostar. Olha como estou tremendo. - mostrei minhas mão, realmente estavam tremendo, eu estava nervoso.
Ela deu uma risada gostosa - Que nada, relaxa. Entre quatro paredes vale tudo.
Ta! Obrigado!
De nada... - E foi se afastando.
Mas este diálogo todo deixava tantas possibilidades para terminar assim com um “obrigado, de nada”. Veio a minha cabeça um monte de possibilidades. Poderia convidar ela para o encontro BDSM no Bar do Ernesto que acorreria no dia seguinte. Poderia apresentar ela a Minha Rainha nem que fosse por MSN. Sei lá...
Respirei fundo e falei: - Quer que eu mande um e-mail contando como foi?
Ela retornou a defensiva: - Ha?!
Eu insistir: - Quer que eu mande um e-mail contando como foi?
Ela pensou um pouco e falou: - Mande mensagem de celular.
Eu fiquei surpreso: “ela vai me dar o celular dela!?”
Me disse que o DDD era 027 (Vitória-ES) ela estava no Rio para algum evento. Me passou o número e nos despedimos de maneira fria. Fui para a fila do caixa tentando esconder minha compra, ela ainda ficou na loja, notei que as vezes me olhava de longe, mas antes d’eu conseguir pagar ela ja tinha ido.

Fiquei sozinho no hotel a noite olhando para aquele número de celular. Ligar ou não ligar? Dilema...
Será que ela esta afim?
Será que seria uma traição a Minha Rainha?
Claro! - Pensei - Vou contar tudo a Minha Rainha e perguntar a ela se devo ligar.
Mas não conseguir falar com Minha Rainha nem pelo celular nem por MSN.

Depois de intermináveis minutos de vacilação liguei para ela.
Tentei ser o mais educado possível e me apresentei como Paulo, o cara da loja.
Ela foi extremamente formal, fingiu estar conversando com alguém do trabalho e falou algo como: - Não poderei comparecer a reunião por que vou estar com meu marido.
Mais óbvio impossível, pedi desculpa e desliguei.
Ela queria se livrar de mim ou estava do lado do marido e queria que eu ligasse depois? Bem, agora ela tinha meu número, se quisesse poderia ligar. Deletei o número dela, e ela nunca me ligou.
Excluindo a oncinha e o fato de que a pessoa com quem falei era uma cliente e não uma vendedora, minha obrigação para com Minha Rainha estava cumprida.